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LoL: Vai mudar TUDO! Todas as mudanças do competitivo para 2025!

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A Riot Games anunciou uma grande quantidade de mudanças para o competitivo em 2025, e boa parte delas afeta a nossa região, o CBLOL, que agora se unirá com a LCS e a LLA para criar a nova “Liga das Américas”.

Calma, que esta é apenas uma das várias novidades anunciadas nesta terça-feira (11), e neste texto vamos mostrar todas a você! Abaixo assista ao vídeo com tudo o que vai mudar, ou se preferir, continue para ler as mudanças em formato de texto.

Veja o sumário completo de cada assunto, caso queira ir diretamente a um tópico específico:

LCS, LLA e CBLOL se fundem para virar a “Liga das Américas”

A primeira novidade para 2025 é uma das que mais vai dar o que falar aqui no Brasil. A Riot está fazendo a fusão de três ligas: LCS (América do Norte), LLA (Liga Latino-Americana) e CBLOL (Brasil), transformando-as na “Liga das Américas“.

Esta liga será dividida em duas conferências, que contarão com uma mistura de times da franquia atual de cada região e um time Tier 2.

  • Conferência Norte: seis times da LCS + um time do LLA + um time Tier 2 (Time Convidado)
  • Conferência Sul: seis times do CBLOL + um time do LLA + um time Tier 2 (Time Convidado)

Com isso, a liga LLA chega ao fim, com dois de seus times nas conferências da Liga das Américas e também continuando com um cenário Tier 2, que classifica equipes tanto para a Conferência Norte,  quanto para Conferência Sul. Vamos explicar mais detalhes adiante.

CBLOL terá menos times

Dos 10 times franqueados do CBLOL no momento, apenas seis continuarão na liga para compor a Conferência Sul em 2025. Há chance de serem sete times, dependendo de qual for o time convidado que a Riot chamará para o primeiro ano do novo formato.

A LCS já tem oito times, mas o cenário é o mesmo do CBLOL: seis times das franquias serão escolhidos para ficar, podendo ser sete dependendo de qual time Tier 2 a Riot convidará.

A Riot não deu detalhes sobre uma possível compensação financeira para as organizações que ficarem de fora, afinal, os times do CBLOL compraram suas vagas na franquia.

Também não foram revelados detalhes de quais critérios serão usados para escolher os times franqueados que continuarão.

Imagem do palco do CBLOL
(Foto: Divulgação/Riot)

Tier 2 e time “convidado” para as conferências da Liga das Américas

A Riot está tratando o oitavo time de cada conferência da Liga das Américas como o “Time Convidado“, porque ele não fará parte das franquias e pode mudar a cada ano.

Para 2025, a Riot escolherá os dois times Tier 2 convidados, um para a Conferência Norte e outro para a Conferência Sul. A ideia é que a partir da próxima temporada (2026), esses times já venham dos torneios classificatórios, cujos detalhes serão revelados futuramente.

Vale ressaltar que esses campeonatos acontecerão uma vez por ano e serão mais do que uma única série MD5 entre dois times.

Um ponto importante: o time convidado sempre precisará jogar o torneio de promoção a fim de manter sua vaga na Conferência. Ele pode ser campeão da Conferência e, mesmo assim, terá que jogar para manter sua vaga, podendo inclusive perdê-la, caso não vá bem.

CBLOL Academy continuará sendo o Tier 2 do Brasil

A ideia é que o CBLOL Academy seja o torneio oficial Tier 2 do Brasil (Conferência Sul), e que a partir dele e torneios Tier 2 da LLA, sejam definidos os melhores times para disputar a vaga de Time Convidado no CBLOL no chamado Torneio de Promoção (nome não oficial). O mesmo vai acontecer com o Tier 2 da LCS, agora chamada de Conferência Norte.

Vale destacar que o LLA terá dois torneios Tier 2, um baseado em times com uma regionalidade mais próxima da América do Norte, e outro baseado em times mais próximos da América do Sul.

Imagem do estúdio do CBLOL Academy
(Imagem: Divulgação/Riot)

Times norte-americanos não podem entrar no CBLOL e vice-versa

Algo importante para já deixar claro é que as organizações só podem atuar na conferência em que são residentes. Por exemplo, uma organização norte-americana não pode jogar o qualificatório e tentar entrar na Conferência Sul (CBLOL), ou um time brasileiro tentar entrar na Conferência Norte (LCS).

Time com cinco coreanos? Liga das Américas terá nova regra de imports!

Outra mudança importante para a Liga das Américas é que agora teremos uma nova regra de imports, que são os jogadores estrangeiros. Será criado um novo “status” para os residentes da LCS, CBLOL e LLA, que será o de “Jogador Américas“.

Com isso, os times da Conferência Norte e da Conferência Sul precisam ter pelo menos dois jogadores residentes de sua liga, podem ter no máximo dois imports de fora da região e um “Jogador Américas”.

Por exemplo, um time norte-americano pode ter dois sul-coreanos, dois norte-americanos e um jogador brasileiro, pois este teria o status de “Jogador Américas.” O mesmo vale para cá: um time brasileiro pode ter dois europeus, por exemplo, dois brasileiros e um norte-americano com status de “Jogador Américas.”

E jogadores residentes?

Outro ponto importante é que jogadores que já ganharam residência nas ligas também entram no status de “Jogador Américas”.

Por exemplo, o top laner Wizer, da paiN, não é mais considerado um import, pois já ganhou residência no CBLOL; então, aqui no Brasil, ele entra na mesma vaga de um brasileiro, e, caso seja contratado pela LCS, entra pelo status de “Jogador Américas”, e não pelo de import.

Isso abre espaço para um time com cinco coreanos, por exemplo, pois poderíamos ter dois jogadores coreanos já com residência, um jogador coreano importado como “Jogador Américas” e dois imports externos. Claro, é mais difícil montar uma equipe assim atualmente, pois não temos tantos jogadores residentes, mas a regra dá abertura para que isso aconteça.

Wizer, da paiN, no CBLOL 2023
(Reprodução/Riot Games)

Como fica a situação dos jogadores da LLA?

Os jogadores da LLA são considerados residentes para times da LLA e “Jogadores Américas” para times da Conferência Norte e da Conferência Sul.

Por exemplo, o time da LLA escolhido para jogar no CBLOL (Conferência Sul) pode, sim, ter cinco jogadores argentinos, diferente dos times brasileiros na liga, que precisam obrigatoriamente ter pelo menos dois brasileiros.

Novo campeonato internacional e três splits por região

Outra novidade é que agora todas as cinco regiões do mundo (Américas, LEC EMEA, LCK, LPL e APAC) terão três splits por ano. O formato será padronizado e o calendário também será muito similar entre elas.

Além disso, será criado um novo campeonato internacional, ainda sem nome. Ele acontecerá logo depois do primeiro split e já usará o novo sistema Fearless Draft, que vem sendo testado esse ano em algumas ligas, inclusive no CBLOL Academy 2024.

Como será a distribuição de vagas nos torneios internacionais?

O primeiro campeonato internacional do ano, ainda sem nome, contará com cinco times, um de cada região. Isso significa que na Liga das Américas os campeões da Conferência Norte e Conferência Sul jogarão entre si em busca de representar a região como um todo, ou seja, há chances de não termos times brasileiros neste torneio.

O segundo campeonato será o MSI, que contará com 10 times, sendo dois de cada região. Neste caso, é garantido que um time da Conferência Norte e outro da Conferência Sul da Liga das Américas participem.

Além disso, o torneio continua valendo uma vaga adicional e já garantida para o campeão, além de outra para a região do segundo colocado.

imagem do pálco do msi 2024
(Foto: Divulgação/Riot)

Já o Worlds dará três vagas por região, e, contando com as duas vagas adicionais do MSI, terá 17 times no total. Além disso, a Fase de Entrada Mundial de LoL terá uma única série entre dois times. Das 17 equipes, 15 já estão direto na Fase Suíça, enquanto outras duas disputarão uma MD5 para ficar com a última vaga. Os detalhes de quais regiões participarão desta Fase de Entrada não foram revelados.

Brasil pode mandar dois ou nenhum time para o mundial de LoL

No caso da Liga das Américas, os dois melhores times da Conferência Norte jogarão um mini-torneio com os dois melhores times da Conferência Sul, e os três melhores dessa competição avançarão para o Mundial de LoL, garantindo pelo menos um time de cada conferência.

A nova divisão de vagas do Worlds dá espaço tanto para termos dois times brasileiros jogando o Mundial de LoL, quanto não ter nenhum.

Por exemplo, se os dois melhores times da Conferência Sul são um brasileiro e um do LLA, e, no torneio pelas vagas, o time brasileiro fica em último, ele é eliminado e o time latino-americano fica com a vaga da conferência.

Outro cenário possível é que o time campeão da Conferência (Norte ou Sul) pode não ir para o Mundial, pois, na disputa de vagas, ele pode ficar na última colocação.

Imagem do Worlds, o mundial de LoL
(Foto: Divulgação/Riot)

Nova região APAC

A Liga das Américas não é a única região nova. A Riot uniu as ligas VCS (Vietnã), PCS (Sudeste Asiático), LJL (Japão) e LCO (Oceania) para criar a APAC. A região também contará com oito times, que serão convidados a partir dos resultados do segundo split das ligas citadas acima.

A Riot está pensando em um modelo de promoção e rebaixamento dos times, com pequenas ligas regionais que determinarão os participantes.

O mérito competitivo sempre foi parte integrante do sucesso das equipes da APAC, e nós esperamos usá-lo tanto como a base de recrutamento do ano inaugural quanto como uma forma para garantir uma concorrência dinâmica, uma representação diversificada e uma oportunidade para proporcionar um acesso mais amplo à nova Liga em todo o ecossistema APAC.

O formato e regras desse formato serão revelados no futuro.

A Riot vai alterar o modelo de distribuição de receita entre os times

A finalidade de todas essas mudanças é tornar todo o ecossistema de esports da Riot mais sustentável e benéfico para os times. Além de todas as novidades acima, foi revelado que o sistema de distribuição de receita vai ser alterado.

Atualmente, as ligas dividem seus lucros entre si, mas, a partir de 2025, a receita de todas as regiões será concentrada e dividida entre as equipes, no chamado Global Revenue Pool (GRP). Com isso, a receita gerada pela LCK, por exemplo, será compartilhada com as outras quatro regiões do LoL Esports.

O Global Revenue Pool (GRP) é alimentado por receitas geradas por meio de parcerias, patrocínios, transmissões e outros fluxos de renda relacionados ao esporte. A ideia é que, ao centralizar essas receitas, o GRP possa distribuir os recursos de forma mais eficiente entre as equipes, promovendo a sustentabilidade financeira e o crescimento do cenário competitivo.

Vantagens da nova distribuição de receitas da Riot

Essa nova distribuição, aliada à menor quantidade de times, faz com que as equipes que permanecerem na liga tenham maior participação nos lucros. Na divisão, serão levados em consideração alguns fatores, como desempenho competitivo, custo de operação da liga, entre outros, a fim de tornar a distribuição mais justa e equivalente ao cenário econômico de cada região.

Isso também deve ajudar a concentrar o talento dos jogadores, tornando mais fácil para os fãs acompanharem um ecossistema simplificado e, em última análise, criar partidas de alta qualidade que valham o seu tempo.

Bem, é muita coisa para digerir, mas a Riot dará mais detalhes sobre cada uma das novidades nos próximos meses. Acompanhe o canal do Mais Esports no Youtube, pois lá não só postaremos um vídeo de opinião sobre as mudanças, como também mostraremos toda a repercussão das novidades!

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Bruno Rodrigues

por Bruno Rodrigues

Publicado em 11 de junho de 2024 • Editado há 4 meses

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