Duas conferências, quatro fases, 20 times, centenas de jogos e… um campeão. A grande decisão da Overwatch League está chegando a todo vapor e já tem seus protagonistas definidos após um árduo caminho percorrido – Vancouver Titans e San Francisco Shock.
De um lado, o time queridinho da região coreana em 2018, extremamente competente e que, até certo ponto, surpreendeu durante a Segunda Temporada da Liga. Pensava-se que a equipe seria muito boa, claro. Entretanto, a primeira classificada para a Grande Final parecia um pouco demais para os novatos na maior competição de Overwatch do mundo. Ainda assim, eles provaram seu valor com um estilo único de jogo e carimbaram a viagem pra Filadélfia!
Já do outro lado da arena, o fiasco de 2018 que apostava tudo para 2019 e vinha sendo cotado como um bom time, com potencial de conquistar patamares e colocações incríveis dentro da competição. E o resultado não foi diferente: Após um playoff de início complicado, a Laranja Mecânica fez um recorde perfeito na repescagem e vai enfrentar seus novos velhos rivais, os Titãs de Vancouver.
E para ficar ainda mais no hype dessa Final absurda, hoje analiso o primeiro classificado para o confronto derradeiro! Tudo – As fases, os jogadores e suas importâncias, os pontos fortes e os pontos fracos. É pro torcedor acompanhar de pertinho cada detalhe da sua equipe e pro fã do bom Overwatch conhecer um pouco mais do estilo específico dos finalistas. Então, sem mais delongas, partiu destrinchar a tão temida Titans e sua postura única no alto nível do Overwatch!
A estreia
GOATS era o meta. Estratégia altamente dependente de sinergia e coordenação, que permitia uma agressividade gigantesca por parte dos tanques, principalmente do tanque principal de ofício, e que encaixou como uma luva nas mãos dos Titãs, que socaram todo mundo desde o início.
Apostando em uma maneira inusitada de jogar, completamente voltada a acompanhar Bumper – mais conhecido como luazinha do Zap em terras tupiniquins -e sua agressividade muitas vezes desmedida. E, incrivelmente, funcionou bem até demais. A reação da equipe era constantemente rápida e precisa. O suportes mantinham tudo em pé e ainda criavam jogadas, principalmente por conta da capacidade de criar jogadas além de fazer o trabalho de manter o time vivo. Slime, o monstro de Lúcio, muitas vezes ganhou o jogo sozinho de Lúcio. E a mesma coisa com Twilight, que, inclusive, foi indicado ao título de MVP – Jogador Mais Valioso – da Temporada Regular, mas não saiu vitorioso na disputa. Inclusive, perdeu para Sinatraa, da Shock, que será seu rival na finalíssima.
Outra característica única à equipe azul e verde foi a habilidade de virar lutas aparentemente perdidas. Resiliência máxima e leitura de jogo fora do comum sempre faziam a Titans entender a maneira correta de agir para pegar a desvantagem e enfiar no… olho de quem duvidou. Aliás, o Instituto Datanello afirma que a equipe que mais vociferou “WINNABLE, WINNABLE, WINNABLE!” – algo como “DÁ PRA GANHAR, É NOSSO” – foi justamente a de Vancouver.
Resultado: 7 vitórias. 0 derrotas. Campeões dos playoffs da Primeira Fase da Liga em cima da San Francisco Shock. Dominação estabelecida logo de cara.
A permanência no trono
A Fase 2 chegou e, com ela, poucas mudanças apareceram. GOATS ainda era a composição mais utilizada e, pouco a pouco, novas possibilidades dentro da estratégia começaram a surgir. O uso de Brigitte mudou, Sombra deus as caras algumas vezes, Doomfist fez o mesmo, porém a tática padrão permanecia similar. E, claro, o nível da Titans só aumentou. Tanto em termos de habilidade individual quanto em termos de organização do pagode – era só Titans, Titans, Titans. E outro 7-0 foi garantido durante a Etapa de Grupos, o que encaminhou Vancouver novamente para o confronto final contra seus arqui-rivais do momento: A Shock. E dessa vez a coisa mudou.
Um jogo pegado, até o último momento, envolvendo diversas adaptações e evoluções dentro da série. Porém, o torcedor de azul e verde chorou e não foi de alegria. Super, tanque da Shock, estava voando e mesmo Bumper e companhia, com a irreverência tão importante pros resultados da Titans, não foram capazes de segurar a descarga elétrica aplicada pelo oponente. Estava criada a rivalidade que perduraria até o fim da Liga. E que, claro, será decida no dia 29 de setembro.
A abertura gradual do META
Novidades começaram a aparecer! Três DPSs, uso muito maior de Doomfist, Reaper dando as caras, Mei saindo do inferno pra ser utilizada cada vez mais, mudanças na execução de diversas táticas, Pharah eventualmente dando o da graça, enfim… as coisas começaram a mudar. Entretanto, a Titans é uma equipe que está muito acostumada com a mudança – e isso será algo importantíssimo durante a Grande Final, já adianto! -, durante seu caminho nas Contenders coreanas e até mesmo antes disso. Diversos METAs, momentos, integrantes, maneiras de jogar… A Titans não é boba e, pra fase 3, conseguiu se virar bem.
Claro, não era a mesma potência das fases passadas e talvez tenha insistido até um pouco demais em planos de jogo parecidos com os quais executava no passado recente, mas ainda assim era forte e arrancou um 6-1. Ou seja: 6 vitórias e 1 derrota. Sim! A primeira derrota da Titans na fora de playoffs aconteceu justamente na Fase 3, e o carrasco foi o time da Los Angeles Valiant, que havia acabado de contratar FCTFCTN, Shax e McGravy, nomes que fizeram toda a diferença no confronto. Aliás, vale a pena ressaltar Shax e sua sombra e KSF, integrante antigo dos verdinhos de Los Angeles, que também deu show de gameplay no tal confronto. Ainda assim, não passou de um pesadelo rapidamente esquecido pela Titans, que continuou para os playoffs e, ai sim, teve problemas sérios.
Ao se encontrar com a Dragons nas semi-finais, o time de Vancouver não imaginou que Youngjin e seu Doomfist, Diem e sua Widowmaker e DDing com sua Pharah seriam tão fora da curva. Com isso, a derrota foi incontestável. Um 4-1 bonito por parte da Dragons que viria a ser campeã da Fase 3, com um Overwatch ascendente e lindo de se ver. Articulado, pra frente, ousado, alegre.
Pra Titans, ficou a mágoa e a necessidade de se reinventar. Necessidade essa, inclusive, que seria urgente, pois uma das maiores mudanças da história do Overwatch viria justamente na Fase 4.
2-2-2
Dois tanques, dois DPSs e dois suportes. Nada além disso. A nova maneira de se encarar o Overwatch surgiu na Fase 4 e foi um caos para os Titãs. Ou melhor… pode ser que tenha sido. Em dúvida? Eu explico.
O time foi mal durante a Fase em questão. Claro, nada horrivelmente ruim como a campanha da Mayhem ou da Justice Pre-Fase 4, mas, pro padrão Titans, estava abaixo. 5-2 no placar geral – com derrotas de 4-0 pra monstruosa Justice do novo META e de 3-2 pra Shock, de novo – e um bom porém inconsistente. Novamente, vale explicar que o Vancouver permanecia uma potência incontestável da Liga, mas não apresentava a mesma dominância de antes.
O jogo parecia mais truncado, não fluia, o time se perdia sem poder ajudar Bumper – que tinha que jogar de Orisa e não com seu famoso Reinhardt – e tudo parecia um pouco desleixado, perdendo mapas para equipes sem grandes resultados na Fase 4 e fazendo bons jogos logo em sequência. E aí entra a dúvida: Teria a Titans “deixado isso acontecer”? Escondido o jogo?
Nunca saberemos ao certo, porém um reforço importantíssimo chegou logo na sequência e pode ser, sim, que a equipe estivesse dando mais atenção aos treinos com ele do que com o jogador que seria mandado pro banco. Contudo, ainda assim, a equipe já estava tranquilamente classificada para os playoffs gerais da Liga e poderia se dar um pouco de tranquilidade de presente.
O adeus de Bumper
Ok, acho que fui dramático demais. Ele não saiu do time, ainda bem. Porém, não viu a cor do mouse durante os playoffs gerais. E isso opr conta da chegada relativamente inusitada do tanque Tizi, que viria assumir os papéis de Orisa e, possivelmente, Wrecknig Ball e situações extremamente específicas. Ex-jogador de Contenders em 2019, não teve passagens por times de grande sucesso e estava relativamente encostado até entrar para a Titans. E, como se não bastasse assumir a responsabilidade de substituir um dos caras que davam o tom único da equipe de Vancouver, isso ainda aconteceria na etapa mais importante da Overwatch League. Difícil, mas não impossível. E ele deu conta do recado.
A Titans chegou surfando na crista da onda para carimbar sua viagem para a Filadélfia. 4-2 na Dynasty, 4-2 na Gladiators, 4-3 na Excelsior. Resultados pegados, que demonstaram até qual ponto os Titãs podiam ir. E eles não deixaram a desejar em nenhum momento. Adaptação rápida ao novo herói do jogo, Sigma; sinergia que lembra as Fases 1 e 2; em geral, boas escolhas dentro de campo. Um caminho promissor que resultou na vaga pra Grande Final e que, de acordo com as peças do xadrez Vancouveriano, pode culminar no título de 2019.
Aliás, falando em peças…
O elenco da Vancouver Titans
– SeoMinSoo
Discutivelmente a melhor Zarya do começo do ano, agora assume a função principal de Reaper. É um jogador que vai além do que se espera da sua posição. Tenta sempre criar, encontrar bons teleportes na retarguarda adversária, fazer passagens pouco prováveis também com estes teleportes e flanquear. Se necessário, em uma situação extremamente específica, consegue trazer uma Sombra pra jogo. Nada parecido com a do Stitch, mas ainda assim utilizável e decente. Entretanto, se não for de Reaper, é mais provável que ele seja visto no Bastion, caso a Titans queira ousar um pouco mais – o que considero relativamente difícil, inclusive, pois nem sempre utilizam composições com Bastion, mesmo quando há essa possibilidade.
É o cara que consertou os problemas de Reaper da Titans, após uma passagem desastrosa de Hooreg pela função, e permanece sendo essencial para o sucesso do time. Inclusive, muito do jogo adversário pode ser em cima justamente do SeoMinSoo e isso pode funcionar demais. Já já eu explico melhor!
– Haksal
O massacre humano. Sim, literalmente seu nick, em coreano, significa massacre. É um monstro com seu Doomfist, tanto mecanicamente quanto em termos de noção de jogo. Sabe entender a hora de esperar o Doomfist adversário para pará-lo no socão, a hora de proteger sua Moira – neste caso, o Twilight -, a hora de voar com sangue nos olhos pra cima do adversário, a hora de afastar o Sigma inimigo para abrir espaço pro SeoMinSoo, enfim… é o principal jogador da Titans. Ele precisa voar na Final, caso contrário, as chances de Vancouver caem consideravelmente.
Aliás, na maioria das vezes que ele é o responsável pelo avanço incial, a fim de dar espaço e tempo para seu time trabalhar, a Titans consegue resultados positivos. Em tantas outras vezes a escolha é enviar o SeoMinSoo pra fazer essa função, o time é controlado e morre. Olho nisso!
Além disso, tem uma Mei que às vezes parece empoeirada, jogada em um canto, e que não é tão proficiente quanto outros jogadores do demoninho. Ainda assim, caso esteja melhor do que na partida contra a NYXL, pode ser essencial para controlar situação em mapas de escolta e assalto.
– Tizi
A surpresa dos playoffs. O homem que veio praticamente do nada e chegou com tudo. Quem entrou pra não deixar o Bumper relar na Orisa, graças a Deus. Não é criador de jogadas, não se destaca tanto na equipe, mas tá ali fazendo o dele o tempo todo. Quando avança, usualmente vai até o ponto certo. Às vezes emociona e é pego – principalmente punido por ficar muito junto de seu Amplificador e tomar um Impacto Meteoro na cabeça -, mas nada que seja constante e encha o saco do time e do torcedor. Em geral, acerta bons parados, tem sinergia boa para a colocação de escudos duplos – um em frente ao outro, trabalho comum de Sigmas e Orisas atualmente – e é consciente das jogadas. Ingrediente importante para dar liga ao time.
– JJANU
Da consistência ao brilho. Outro indicado ao MVP da Temporada Regular por parte da Titans, o tanque se acostumou rápido com o Sigma e melhora a cada dia que passa. Basta ver como começou nos playoffs, um pouco deslocado, com medo de criar, com raras jogadas armadas em conjunto do seu Fluxo Gravitacional. Totalmente diferente do que acontece hoje, tendo sido ele, por exemplo, um dos responsáveis por colocar o Mek0, tanque da NYXL, no chinelo durante a final da Chave dos Vencedores.
Se antes era peça fundamental para manter a Titans em pé, com lindo posicionamento de D.Va, hoje é um dos grandes holofotes de Vancouver. Vira e mexe avança, busca pequenos flancos, impõe sua presença no mapa, obtém vantagem de suprema em relação ao oponente. O homem está em todos os lugares e precisa, mais do que nunca, repetir esse desempenho na Grande Final. Esta fera aí, meu!
– Twilight
Um monstro de Ana, uma máquina de Zenyatta e… uma realeza de Moira. Mesmo sendo mais incômodo, digamos, para suportes ofensivos migrarem pra função de Moira – pois estavam acostumados a causar mais impacto no jogo criando jogadas com outros heróis e agora precisam ficar um pouco mais juntos do time -, Twilight não parou de ser impactante.
Tirando as vezes que seu time se espalha demais e ele fica “moscando” no meio do nada – e é eliminado na sequência -, o cara parece prever o que irá acontecer. Respeita muito a possibilidade de eliminação e pressão do Doomfist adversário e gasta sua habilidade de fuga de maneira segura, às vezes até demais.
Normalmente tem boas utilizações de Coalescência, quebrando pontos de Choque em locais e momentos corretos, e carregando sua Suprema com grande facilidade. Muito mais do que uma cura geral ou até um suporte encarregado de um aliado em específico, Twilight sabe seguir o time da maneira correta quando a Titans cria jogadas. A coordenação de sua Coalescência com a hora de teleporte do SeoMinSoo, por exemplo, ou com rotações da equipe é muito boa. E, claro, precisa se manter assim pro Titã não só sonhar com a vitória na Liga.
– Slime
A maior mudança do time. Não, não quer dizer que ele saiu da equipe ou voltou agora. Slime sempre foi um dos jogadores mais importantes da Titans. Entretanto, sua maneira de enxergar o jogo de Lúcio mudou e mudou muito.
Diferente do que fazia no início da Liga, época que permitia muito mais liberdade para Lúcios e seus Boops agressivos, criação de jogadas, separação do suporte para comprar algum duelo, entre outras opções ousadas, no META atual o Lúcio tem uma função bem mais protetora e de controle. E o Slime entendeu isso perfeitamente. Aliás, não é incomum vê-lo muito mais recuado do que deveria, só para ter certeza que um Doomfist adversário não vá mandar aquele socão na sua cara e acabar com a chance de luta vitoriosa da Titans. Inclusive, seu jogo tem sido muito mais pro carregamento rápido da Barreira de Som do que antes, o que auxilia demais a equipe na hora de segurar um bom avanço de Fluxo Gravitacional.
E, se não bastasse a função defensiva incrivelmente bem cumprida do jogador, sua reação é ímpar. Os aumentos de velocidade de movimento para fugir justamente de Fluxos Gravitacionais são sempre em dia e isso atrapalha muito a armação de jogadas do inimigo.
É um jogador diferenciado que, mesmo ficando atrás das cortinas e não tendo tanto destaque plástico nesse META, permanece sendo essencial para o bom desempenho da Titans, principalmente no controle de ritmo das lutas, quando SeoMinSoo busca um flanco, Haksal quer entrar doidão, sua equipe precisa quebrar um Ponto de Choque etc.
– Hooreg/Stitch/Bumper/Rapel
Em resumo, Hooreg foi muito mal de Reaper e não tem nada a oferecer que seja melhor do que o SeoMinSoo atualmente. Deve ficar no banco.
Stitch, sim, pode fazer uma Sombra incrivelmente potente, porém seria situacional demais para o META como um todo, até pela baixa taxa de aproveitamento e vitória da Sombra atualmente, então também deve esquentar banco.
Sobre o Bumper… contrataram um cara especificamente pro seu lugar e esse cara tá voando. Se o Bumper entrar, ou é troll, ou é a estratégia do milênio.
Finalmente, Rapel sempre foi suporte reserva do time, portanto deve permanecer assim, crescendo enquanto jogador e pegando experiência.
O caminho dos Titãs
A força da Titans é cada vez mais aparente e seus pontos fortes com certeza são suas características únicas. Primeiramente, a resiliência em lutas. Entender quando dá para continuar indo pra cima e quando é necessário recuar. Isso, em um meta com Doomfist, é essencial, pois muitas vezes, mesmo sem um ou dois integrantes do time, o DF consegue liquidar a fatura por conta própria. E isso o Haksal faz bem demais, então, deixa o garoto brincar!
Além disso, vale muito a pena citar a capacidade de adaptação da equipe, que conseguiu encaixar um jogador novo e fazê-lo parecer um integrante de anos do time. Hooreg teve uma passagem tosca como Reaper e a equipe já fez o possível para reverter o problema. A mesma coisa, de certo modo, contra composições de Mei e Bastion. Nem sempre a resposta sai perfeita, mas é visível a maneira como a Titans consegue trocar um pneu com o carro andando e isso, para uma série longa como é o caso da Grande Final, é essencial.
Aliás, também é essencial o Twilight parar de ficar fora de posição. Tudo bem que são raras as vezes que isso acontece, porém um bom Doomfist pode reconhecer em milésimos de segundo que a Moira adversária, principal fonte de cura do time inteiro, está em um posicionamento ruim e pode ser punida. E todo detalhe conta muito em uma Grande Final, é claro. Portanto, perder 25 a 35 segundos esperando sua Moira voltar, ficando atrás em supremas e sem cura alguma, praticamente, não é algo que a Titans quer. Com isso, claro, o Twilight deve ter atenção redobrada à maneira que se movimenta ou deixa de se movimentar pelo mapa.
E, falando em movimentação, a responsabilidade de abertura de espaço inicial tem que ser do Haksal. Nada de mandar o SeoMinSoo primeiro em um flanco, enquanto o time toma todo o controle de grupo, a fim do Reaper fazer um estrago. Na maioria das vezes que tentou isso, a Titans teve seu Reaper controlado, eliminado e perdeu a luta logo na sequência, fazendo recuos débeis e puníveis. Portanto, repito: Pelo amor de Hanzo, deixem o Haksal ir primeiro e usem o SeoMinSoo flanqueando com mais parcimônia. Principalmente quando o time tem a opção de jogadas rápidas com o Reaper, como teleportes diretos na retaguarda inimiga com Coalescência, Fluxo Gravitacional, Amplificador etc. Dá pra escolher. Não é difícil.
Finalmente, contra a NYXL não resultou em derrota, mas contra a Shock é fundamental que Vancouver se prepare melhor para a Mei. Tanto para utilizar a heroína quanto para jogar contra ela, seja com Bastion ou sem. Da última vez, as utilizações de Mei e as maneiras de lidar com ela pareceram muito improvisadas e foram mal executadas. Não houve eficiência. Eram socos em uma parede de pregos. E isso não pode se repetir, principalmente após um bom período de preparação para a Grande Final. Além disso, é imprescindível que JJANU esteja em um bom dia e consiga armar jogadas com seu Fluxo Gravitacional, que tem sido uma das grandes chaves de vitória para a Vancouver Titans. E, por último de tudo: PELO AMOR DE DEUS NÃO ESCOLHAM TEMPLO DE ANUBIS. SÉRIO, NÃO FAÇAM ISSO. NÃO! Aquele mapa todo dependente de desespero e improviso contra a NYXL não é de nível de Final. Qualquer coisa menos a areia do deserto!
E é isso! Agora é só ficar de olho nesses pontos na hora de assistir à Grande Final da Overwatch League e torcer para a Vancouver Titans ganhar – ou perder – o confronto mais importante do ano! Lembrando que a Final ocorre no dia 29 de setembro e contará com transmissão Oficial em Português, no Canal Oficial da OWL em Português! Eu espero geral por lá às 16h, em ponto, pro maior do Overwatch Mundial! E semana que vem sai a análise da Shock aqui no Mais! Um grande abraço e até lá! :D