Bem feliz. Assim sutecas diz estar se sentindo após a eliminação da Team Vikings do Masters Reykjavik. Em entrevista ao Mais Esports, o jogador disse ser grato por representar o Brasil no primeiro torneio internacional de VALORANT.
“É uma sensação muito boa. Estou bem feliz, na verdade, por estar aqui. Todo mundo fez o que podia, então todos estão bem tranquilos. Querendo ou não, perdemos para dois times muito bons. A Sentinels, que é favorita na minha opinião para ganhar o campeonato, e a Liquid que é a campeã europeia. Foram duas pedradas. Eu vejo que não perdemos para qualquer time, não foi qualquer derrota”.
“Passamos um sufoco contra a X10, mas ganhamos, e vitória é vitória. Perdemos para dois ótimos times e vejo a campanha da Vikings como uma boa campanha. Não sabíamos como jogavam aqui, como se comportavam, tivemos uma semana para aprender, absorvemos muita coisa e voltaremos mais experientes para o Brasil. Não saímos com a vitória, mas ganhamos muito conhecimento e isso vai ser muito bom para a gente”, continuou sutecas.
A Vikings deu adeus às chances de vencer o Masters Reykjavik depois de perder por 2-0 diante da Liquid. Sutecas apontou os problemas da equipe brasileira no confronto.
No meio competitivo o time que erra menos sai campeão e hoje eles erraram menos. Na Ascent nós estávamos conseguindo trazer o jogo de volta mas erramos algumas rodadas e perdemos, então o time que erra menos leva a vitória. Na Haven, teve algumas diferenças táticas, não estávamos tão preparados, mas também volto a bater nesse ponto de cometer menos erros. Nós podíamos fazer um jogo mais acirrado pelo menos
Um dos integrantes da Team Liquid é o experiente ScreaM. Ex-jogador de CS:GO, sutecas falou de enfrentar um dos grandes nomes do FPS da Valve, agora no VALORANT.
“Eu não sou muito de pensar nessas coisas, mas se parar pra ver, é surreal. Quando comecei a jogar CS em 2015 ele era um fenômeno, muito bom, e hoje eu jogo contra ele. Então isso mostra que estou no caminho certo. É algo único jogar contra ele e outros grandes nomes do cenário”.
Depois de derrotar os tailandeses da X10 Esports, a Vikings enfrentou equipes da América do Norte e da Europa. Sutecas acredita que são duas regiões fortes e acrescentou a Coreia como candidata ao título.
“Acho que a América do Norte se provou como uma região muito forte, acho que é a mais forte atualmente. A Europa é uma boa região, mas parece que tem uma inconstância no jogo deles. É muito chato jogar contra os europeus porque eles são muito inteligentes, sabem usar muito bem as habilidades. A Coreia me surpreendeu, estão jogando muito bem e têm chance de levar o título”.
Com 300 pontos no ranking classificatório ao mundial, a Vikings é o primeiro time brasileiro na briga pela classificação ao mundial de VALORANT, que será realizado em setembro. Sutecas se mostra animado para o segundo semestre de 2021 e fez um balanço da campanha da Vikings no Masters.
“Eu vejo a gente voltando pro Brasil mais forte. Nós adquirimos muita experiência aqui, vamos conseguir fazer um jogo bem diferente. Dependendo da forma que decidirmos jogar, talvez até possamos inovar o meta no Brasil porque acho que a nossa região está defasado nesse aspecto. Conseguiremos chegar bem para a próxima etapa, vamos dar o nosso melhor e tentar colocar tudo o que aprendemos aqui fora em campo lá no Brasil”.
“Querendo ou não é decepcionante, ninguém gosta de perder, mas eu sinto que fiz o que pude. Vejo que ainda temos muito o que aprender, muito mesmo. Nós éramos o time mais preparado do Brasil para vir aqui e os caras [times estrangeiros] ainda estão acima da gente e, com certeza, a gente vai tentar levar um pouco dessa experiência, fortalecer nossa região e ir mais forte para o próximo Masters”, finalizou.