O sistema de franquias do VALORANT para 2023 foi revelado em setembro pela Riot, mas antes da confirmação de que LOUD, FURIA e MIBR representarão o Brasil ano que vem no modelo, o jogador Ryotzz deu sua opinião sobre como as franquias vão mudar o cenário competitivo do FPS.
O jogador da TBK ressaltou que muita coisa deve ser reformulada, e que há muito a aprender com as lições que a LOUD deixou para trás após ser campeã do Champions. No 2v1 Podcast, ele explicou melhor sua visão sobre as mudanças que estão por vir.
Novidades para todos
A principal mudança, na visão de Ryotzz, é que todo mundo vai aprender coisa nova.
“Eu acho que vai rolar toda uma reestruturação do cenário, os melhores times querendo ou não tão indo pra franquia. Novos jogadores vão aparecer, novos times vão aparecer, vão enfrentar a experiência de estar na lanhouses. Nem todos passarem por isso, como os times que tão indo pra franquia já passaram.”
CS x VALORANT
Com sua experiência prévia em Counter-Strike, o jogador percebe que a diferença no formato do calendário de jogos dos cenários também tem um grande impacto na forma como os jogadores lidam com a pressão.
“Uma coisa de diferente que eu senti do CS pro VALORANT: como o CS tinha muito campeonato um atrás do outro, era o tempo todo. Você tava jogando o Qualify pro internacional, daqui a pouco tinha outro. Já no VALORANT por ser um circuito menor, é muito mais intenso. Então uma partida vale muito, então o nervosismo bate, a pressão. Você entende que aquela partida é extremamente importante, você sabe que não vai ter mais muitas oportunidades.
Todo jogo é o jogo da sua vida.
No VALORANT às vezes em uma semana você tem que mudar a composição de um mapa que nada deu certo, você muda tudo, e você vai treinar e passar por várias possibilidades, é complicado.”
Recomeço
Para Ryotzz, é imprescindível que o cenário de VALORANT mude muita coisa agora que o sistema de franquias vai começar. Desde os treinos até os jogadores, é hora de reestruturar.
“Em relação à cenário, acho que vai ser um recomeço. Acho que a franquia vai dar esse ar para novos jogadores, novas organizações, novos times. Mas eu tô otimista que a gente pode chegar e evoluir. Torço muito para que todos os times aprendam as lições que a LOUD deixou.
Na minha perspectiva, tá escancarado muita coisa que falta pro nosso cenário. Falta querer e aplicar. Eu acho que o momento é a partir de agora, com os treinos, com os campeonatos de off-season, treinar, testar coisas. Pra que ano que vem a gente chegue como potência para disputar e ganhar vaga de franquia.
Além disso, ele deixa claro seu objetivo: conseguir vaga na franquia.
“Com certeza esse é meu objetivo para ano que vem. Acredito que é o mesmo de todo jogador que vai ficar aqui, mas o meu olho tá lá já.”
Já sobre a duração do sistema, de dois anos, ele vê o tempo como suficiente:
É um bom tempo. Pelo menos do início ao fim, é pra ser um baita projeto, independente do time. Mesmo que renove todos os jogadores, 2 anos é o suficiente.
Na mesma entrevista, Ryotzz ainda falou sobre a possibilidade do VALORANT já ter encontrado seu “Faker” do cenário.
Assista ao episódio completo com o jogador logo abaixo.
Veja também: LOUD concorre a Time do Ano no Esports Awards