Quando várias informações do Valorant começaram a ser liberadas, o CEO da Fnatic, Sam Mathews, pediu para que a empresa não colocasse sangue no jogo para acabar com o papo de “violência nos jogos”. Essa é uma discussão já antiga que vem do CS:GO, em que o ecossistema acaba perdendo alguns patrocínios justamente pelo jogo passar imagem de acordo com algumas pessoas.
Em uma entrevista ao site Bloomberg, o diretor de Esports da Riot, Whalen Rozelle, comentou que a empresa optou por criar uma opção em que os jogadores podem habilitar ou não o sangue no jogo, mas que em torneios o sangue estará sempre desativado.
“Queremos que o nosso esport serja o mais acessível possível, e isso deve incluir que ele seja o mais abrangente possível. Ao ter a opção de não mostrar sangue, permitimos que mais patrocinadores se juntem ao nosso ecossistema, criando, finalmente, mais acessibilidade e estabilidade para todos os envolvidos”, comentou Whalen.
O diretor confirmou a discussão que acontece em outros jogos já, justificando que muitas marcas “simplesmente não patrocinam jogos com sangue ou violência no mundo real”, então para ele, não mostrar o sangue em campeonatos para não criar essa limitação é uma jogada inteligente de negócios no ecossistema do Valorant.
Valorant está em beta fechado em algumas regiões e chegará ao Brasil no dia 5 de maio.
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