A decisão do VCT Lock In entre LOUD e Fnatic foi eletrizante. A equipe europeia chegou a abrir 2 a 0 na série, porém viu os brasileiros deixarem tudo igual em 2 a 2 e quase levarem a Icebox. Após o o título, Boaster, capitão do time, elogiou Saadhak e seus comandados e afirmou que jogar contra eles foi muito difícil.
Eu acho que a LOUD tem jogadores muito bons e a estratégia que eles tiveram é muito chata de jogar contra, especialmente as composições que utilizaram. Eles têm uma variedade maior de composições. É muito difícil jogar contra a LOUD. Algumas das composições não funcionaram, por exemplo na Fracture poderia ter sido melhor, mas obviamente foi difícil, como na Icebox. Eu realmente não sei como conseguimos fazer aquele ‘comeback’ no lado atacante. Eu acho que eles ficaram um pouco afobados e conseguimos fazer as jogadas para pegar a vitória. Fomos vencendo rounds e a virada veio.
Apesar de estar perdendo por 11-3 na Icebox, quinto e decisivo mapa da final do VCT Lock In, a Fnatic manteve a calma e conseguiu uma virada impressionante. O time europeu venceu rodada após rodada e reverteu o placar para 14-12, fechando a série e levantando o troféu no Ginásio do Ibirapuera.
Em entrevista pós-vitória, Boaster também falou sobre ter motivado o seu time mesmo após o 11-3 no último mapa: “Se eles fizeram 9, podemos fazer 10”.
VCT Lock In 2023
O VCT Lock In aconteceu entre os dias 13 de fevereiro e 4 de março na cidade de São Paulo. A competição foi a maior da história do FPS da Riot Games e contou com a participação de todas as 30 equipes aprovadas no sistema de franquias – entre elas as brasileiras LOUD, MIBR e FURIA -, e mais duas organizações convidadas da China.
Confira a repercussão da final do torneio: