Nesta quinta-feira (2), a LOUD superou a sul-coreana DRX em uma série eletrizante e avançou para a grande final do VCT Lock In. Após a partida, a equipe brasileira conversou com a imprensa e falou sobre a sensação de estar em mais uma decisão, a pressão de fechar a série após abrir 2 a 0, o fato de Less ter jogado enquanto passava mal e muito mais.
LOUD NA FINAL DO VCT LOCK IN
Saadhak: Nós somos um time novo. Nossas expectativas não estavam tão altas, mas meus companheiros são tão bons que conseguimos chegar em mais uma final. É maravilhoso estar aqui e eu não esperava estar em uma final novamente tão cedo. Estamos nos sentindo muito bem.
LOUD VAI JOGAR A DECISÃO DE UM INTERNACIONAL NO BRASIL
Saadhak: Jogar em um palco aqui no Brasil está sendo realmente incrível. Tínha momentos que não dava nem para ouvir o que meus companheiros falavam porque o brasileiro grita demais. É muita paixão. Só tenho a agradecer a deus e a meu time por estar mais uma vez aqui em uma final. Agradeço meus companheiros por me carregarem tanto. Estamos felizes por mais uma final, não esperávamos mas o trabalho duro está dando certo.
LESS JOGOU CONTRA A DRX ENQUANTO PASSAVA MAL
Saadhak: Além de pessoas somos atletas profissionais. Então sabíamos que o Less passou muito mal de noite e hoje não estava se sentindo muito bem, mesmo com a LOUD e a Riot cuidando muito bem dele. Ele é um atleta profissional e deu o seu melhor em seu pior estado. Ficamos muito felizes com esse posicionamento dele. Mesmo se sentindo mal ele jogou como se nada tivesse acontecido.
LOUD JOGANDO COM DOIS DUELISTAS EM CERTOS MAPAS
Saadhak: Muito disso veio do frod. Ele gosta muito da composição com dois duelistas, o que dá muita imprevisibilidade e mais opções para sermos agressivos.Traz um leque de jogadas um pouco maior em alguns mapas e é algo que gostamos muito. Hoje não deu para demonstrar isso do melhor jeito porque perdemos os dois mapas, mas realmente é muito bom.
COMO A LOUD VOLTOU PARA A SÉRIE APÓS O EMPATE
Tuyz: Nós perdemos esses dois mapas deles, mas como nosso psicólogo fala: mapa a mapa e temos que lidar todos os jogos como uma MD1. Entramos com a ideia de que era um novo mapa e que o placar estava 0x0. Fomos round a round e saímos com a vitória.
Cauanzin: Quando fizemos 2×0 na DRX eu achei muito estranho porque eles são um time muito bom. Eu sabia que viria alguma coisa diferente em seguida e eles conseguiram vencer dois mapas. Sem levar o nosso psicólogo em consideração, estamos fazendo o que nós amamos e jogando esse jogo contra os melhores do mundo. Eles são tecnicamente o melhor time coreano do planeta. Também estamos no meio da torcida brasileira e isso ajuda a gente a continuar focado e fazer o jogo fluir.
TORCIDA MOTIVOU A EQUIPE
Cauanzin: No início do torneio, quando eu ainda não tinha jogado com torcida, eu achei que a torcida dava uma pressão a mais porque queremos impressionar eles e ganhar por eles. Achei que isso iria influenciar sim. Só que a torcida na realidade ajuda bastante a gente porque a todo momento eles estão motivando nosso time. Quando perdemos um round eles apoiam a gente ou quando saímos de um mapa perdido eles estão batendo palmas para nós. E isso dá uma emoção a mais para continuarmos focados em ganhar o jogo. A torcida ajuda a gente.
TIME DA LOUD FAZ FROD LEMBRAR DE SEUS TEMPOS COMO JOGADOR
Para ser sincero, não acredito que tenha tido nenhum desafio desde que assumi a equipe. Ignorando a minha experiência como treinador e usando apenas a minha experiência como jogador profissional, esses caras me fazem lembrar muito de mim mesmo quando o assunto é como trabalhamos, tratamos uns aos outros, como focamos no jogo e como focamos nos treinamentos. Eu estou muito feliz que a LOUD e esses caras me deram a oportunidade de estar nessa posição. É algo único e serei eternamente agradecido de fazer parte desse grupo. Estar aqui com eles, entendendo qual é a mentalidade deles e onde eles querem chegar me faz lembrar de mim mesmo e de meus times do passado quando ainda era jogador. Foi a primeira coisa que eu senti desde aquela época e eu estou muito animado em ser parte de um grupo de pessoas que dão 100% de si todos os dias, seja nos treinos ou nas partidas. No fim do dia somos uma unidade só e uma família. Essa é a coisa mais importante.
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