Neste domingo (17), a LOUD superou a norte-americana NRG em uma série eletrizante e avançou no VCT Lock In. Após a partida, a equipe brasileira conversou com a imprensa e falou sobre a evolução do time ao longo do campeonato, a sensação de competir em frente a torcida brasileira, as dificuldades de se manter no topo do competitivo e muito mais.
BOM DESEMPENHO DE CUANZIN E TUYZ NA SÉRIE
SaadhaK:Tudo o que tenho para dizer é que eles são muito talentosos e muito trabalhadores. Ainda estamos aprendendo com essa experiência, aprendendo bastante.
HABILIDADES POLUEM A TELA DOS JOGADORES
SaadhaK: Tivemos rodadas muito caóticas já que eram duas Vipers e dois Harbors, parede atrás de parede o tempo todo. Eu não conseguia entender o que estava acontecendo algumas vezes, mas as coisas são como são. É o VALORANT de 2023.
PSICOLÓGICO PARA FORÇAR A PRORROGAÇÃO NA PEARL
SaadhaK: Foi mais um esforço do time. Nós priorizamos muito a nossa parte mental e treinamos muito isso, inclusive temos um psicólogo para esse tipo de coisa. Para nós só acaba quando termina, estamos sempre tentando vencer e vencer.
JOGAR COMO DUELISTA SENDO IGL
SaadhaK: Eu acho que consigo jogar muito bem como segundo duelista porque meu time confia em mim. Eu estou ficando cada vez mais confiante como duelista quando jogamos no palco já que para mim é algo novo. Em relação a liderança, eu não acho que isso me afeta, só me faz mais forte. Eu estou me sentindo bem fazendo isso.
A EXPERIÊNCIA DO CAMPEONATO
fRoD: Estou muito feliz. Para nós como time sabemos que temos que trabalhar muito duro para nos acostumar com os novos jogadores, as mudanças de funções e a mim como principal voz de liderança. Para nós tem sido uma experiência incrível, temos trabalhado muito. Chegamos aqui para pegar o máximo de experiência que conseguirmos, fazer o nosso melhor e deixar os resultados acontecerem. Como eu tenho dito para eles desde que cheguei, enquanto a gente focar mais em praticar as partidas serão uma extensão disso. Estou feliz com os jogadores e com o desenvolvimento do time. O futuro é brilhante.
TUYZ PROVOCA CRASHIES APÓS A PARTIDA
Tuyz: Era só uma gracinha. O crashies começou a rir para mim no meio do jogo e ainda não tinha acabado. Ai no final do jogo eu ri de volta. Mas é mais uma gracinha do jogo mesmo, o crashies é um cara muito bom e eu admiro ele, não tenho nada contra.
RISADAS DE ASPAS NÃO ERAM PROVOCAÇÃO
Aspas: Eu entrei nesse mapa da mesma forma que nos outros, só que acabou que nesse mapa, mais para o final, foi bem divertido. Eu estava me divertindo bastante jogando contra eles. É sempre legal jogar contra esse core da OpTic e sinceramente eu acho que na Fracture eu só estava me divertindo mais do que o normal.
AS DIFICULDADES PARA A LOUD SE MANTER NO TOPO
Saadhak: Eu acho que o que faz a gente se manter no topo é sempre manter o pé no chão, sempre entender que o adversário também quer muito ganhar e sempre continuar com muito trabalho duro. Entendemos que estamos aqui para trabalhar além de jogar e levamos muito a sério toda a preparação mental, física, dentro e fora do jogo. Mesmo com muitas complicações fora do servidor, como a gente ter ficado doente e muitas situações tristes por fora, a gente se manteve unido e focado no dia a dia, o que está dando resultado agora.
O LOCK IN É UM TORNEIO PARA A LOUD PEGAR EXPERIÊNCIA
Saadhak: A gente pode estar na semifinal, mas meus companheiros continuam tendo 17 e 19 anos. Eles são jovens ainda e tem muito para aprender, todos ainda têm muito para aprender. Seguimos com a mesma mentalidade, temos falado que esse torneio é uma experiência para aprender e estamos utilizando o máximo dela como aprendizado. Se a gente perder ou ganhar o campeonato, vai ser a mesma mentalidade que vamos manter.
COMO FOI JOGAR CONTRA A NRG PELA PRIMEIRA VEZ
Cauanzin: Tem sido uma sensação única. Eu até falei isso na entrevista que eu dei para a Riot mais cedo, mas no ano passado eu não achava que estava no nível parecido com a OpTic, muito porque a gente perdia muito para a LOUD e eu via eles jogando de forma tão acirrada em 2022 e só pensava que devia ser incrível estar jogando contra esses caras. Foi uma das melhores sensações da minha vida, se não a melhor.
DERROTA PARA A OPTIC PELO MASTERS DA DINAMARCA AJUDOU NA VITÓRIA DE HOJE DA LOUD
Less: Toda derrota ensina muito para a gente, seja sobre o mapa, o time e sobre os nossos erros. E aquela derrota foi bem dolorida porque fomos eliminados do Masters da Dinamarca. Então tivemos muito tempo para aprender aquela Split e mesmo depois que ela saiu nós ainda tínhamos a sabedoria daquela derrota. Quando voltamos para essa Split agora foi mais fácil porque já conhecíamos muito do mapa e acabou que tivemos essa facilidade.
LOUD NÃO TEM PREFERÊNCIA POR ADVERSÁRIOS
Saadhak: A gente simplesmente está fazendo um passo a passo. Qualquer time que estiver na nossa frente vamos dar o nosso máximo, estudar eles e dar todo o respeito merecido. É isso, não temos nenhuma preferência e vamos dar soco em quem tiver na frente.
SENSAÇÃO DE JOGAR EM FRENTE À FAMILIA
Caunzin: Para mim foi incrível, principalmente por conta da minha família estar aqui. Esse foi o primeiro jogo que minha família assistiu e acho que eles conhecerem o meu trabalho é algo que está sendo muito bom para mim.
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