CS:GO: Gio fala sobre o impacto dos títulos mundiais para o cenário brasileiro

CS:GO: Gio fala sobre o impacto dos títulos mundiais para o cenário brasileiro

O mais recente convidado do 2v1 Podcast foi o Gio, criador de conteúdo de CS:GO. Ao programa, o ex-treinador falou sobre o impacto dos títulos de Majors conquistados pela Luminosity e SK Gaming no cenário nacional do FPS; confira.

O título mundial e pressão por resultados

O título mundial do Brasil chegou em 2016 com as conquistas do MLG Columbus e ESL One Cologne. Os frutos desses títulos chegarão ao cenário em breve, uma vez que crianças que tinham de 10 a 12 anos, por exemplo, estão chegando na idade de se tornarem profissionais, tendo FalleN e companhia como inspiração e gio concorda: “É o que está acontecendo de fato”, disse.

Para Gio, o fato do Brasil ter conquistado os dois títulos mundiais no cenário elevou muito a pressão para que outras equipes conquistassem o mesmo resultado.

Tem uma fruta podre nesse caso que é: ganhamos dois Majors. Todo time que vem depois, é cobrado por esse resultado. É muito difícil lidar com a pressão.

Hoje na 00 Nation, dumau é fruto dos títulos de Majors

Acredito que tenham muitos frutos que a gente colheu e está colhendo agora. Um exemplo é o dumau, da 00 Nation. Na época em que o FalleN foi campeão de Major, ele já jogava profissionalmente, mas ele não podia ir para grandes times porque para ir jogar em LAN, o mínimo era 16 anos e ele tinha 14. Ele já era ótimo.

O KHTEX é um dos capitães mais vitoriosos que tem no Brasil. Infelizmente a carreira dele travou por conta do visto para os EUA que não saiu e durante muito tempo, os times tinham que estar no NA. Se fosse hoje, o KHTEX seria um dos melhores capitães do mundo. Ele falava bastante do dumau nessa época. O KHTEX ainda não era capitão, mas era um jogador muito importante e ele sempre falava que o dumau iria arrebentar quando completasse 16 anos.

Após títulos, investimentos chegaram

O fruto que falei que colhemos. Os Majors que Luminosity e SK Gaming venceram e os outros títulos com SK e MIBR, tem um peso enorme no crescimento do investimento que aconteceu. No primeiro Major que ganharam, os investidores passaram a olhar o cenário de CS:GO; no segundo Major, todo mundo abriu a carteira.

Ganhou o primeiro Major, quem é o segundo time brasileiro? Já estava lá fora amassando. Era a Games Academy, que virou Tempo Storm e depois Immortals, que chegou à final de Major. 

Todo mundo queria fazer parte desses times e como você estimula um cenário? Não ia conseguir prender o jogador no Brasil, mas conseguiam ter mais quatro jogadores que eram muito bons. Os caras começaram a fazer contratos mais altos. Por exemplo, a Team oNe, que se tornou o melhor time do Brasil, pagava R$ 1 mil por mês. 

Não era nada absurdo, mas os jogadores viram que dava para ganhar esse valor jogando CS:GO. A Team oNe contratava quem eles queriam devido ao salário. O que acontecia? Mandava bem na Team oNe, vai para a Immortals. Foi bem na Immortals, manda para a SK. Era um funil, uma pirâmide de subida.

Depois do segundo Major, rolaram muitas trocas na SK e continuaram vencendo. Qual foi a lição que os investidores aprenderam? Que tínhamos muitos talentos para trabalhar. Com isso, estimularam o CS:GO e também houve o crescimento da Gamers Club como plataforma de campeonatos.

Assista ao episódio completo do 2v1 Podcast com o Gio logo abaixo:

Matérias relacionadas

Parceiros
Apenas para maiores de 18 anos, aposte com responsabilidade.
Partidas
Resultados
Ultimas Notícias
CS:GO: Gio fala sobre o impacto dos títulos mundiais para o cenário brasileiro - Mais Esports