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‘Independente do resultado, não haverá aposentadoria’, afirma Takeshi

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Para animar ainda mais todos vocês para a final entre Keyd e INTZ o LOLNews foi atrás do Takeshi para conversar um pouco com o Jogador.

Takeshi foi vice campeão brasileiro em 2013 e 2014. Um pouco depois da derrota para a KaBuM E-Sports, o jogador apostou em novos ares na Keyd Stars onde se encontra até hoje. Também conhecido como “Capitão”, Murilo Alves é o líder da Keyd e disputa novamente a final do primeiro Split do CBLOL.

Confira como foi nosso bate-papo com o Mid Laner:

LOLNews: Takeshi, mais uma final de muitas que você já disputou em sua carreira. O que faz você ter aquela certeza que dessa vez vai ser diferente?

Takeshi: “Certeza” acho que não seria a palavra certa. A confiança em si é maior dessa vez por conta de como foi a split até agora pro time. Alguns fatores ajudaram a ter essa confiança a mais, como a ida ao bootcamp por quase 1 mês, o time todo estar se entendendo muito bem e cada um saber seu papel dentro de jogo. Hoje em dia sei muito bem como funciona uma MD5, coisa que não sabia anteriormente, e agora consigo passar essa experiência também para os outros jogadores.

 

LOLNews: Estamos em uma época do ano na qual a maioria dos times já estão de “férias”.  Como fica para vocês realizarem scrims nessa época do ano? Fica complicado de achar parceiros de treinos?

Takeshi: Fica sim um pouco mais complicado de arrumar scrims com times do Cblol, já que boa parte pega um tempinho quando o campeonato acaba para relaxar e voltar com a cabeça 100% pro próximo split. Alguns times do Cblol ainda estão treinando e os times que ainda estão disputando a final da Challenger Series também, então não estamos sofrendo muito com falta de treino, não. Além disso,  tem alguns times latinos que também treinam aqui no servidor brasileiro.

 

LOLNews: Novamente enfrentando a INTZ na final com mais um confronto entre você e o Tockers, que começou a ser bem mais notado pela comunidade em 2016. Tem algum sentimento de revanche nessa disputa?

Takeshi: Acho que não existe um sentimento de revanche contra o Tockers especificamente. É mais contra a INTZ inteira por conta da derrota na final de Floripa e um ano depois estar enfrentando eles, mas em lados opostos. Ano passado era o Revolta e quatro jogadores sem tanta experiência, e neste ano sou eu com quatro jogadores com menos experiência, então dá um gosto e uma vontade extra em ganhar o campeonato contra eles.

 

LOLNews: Comentando novamente sobre outros mid laners, a gente passou anos no Brasil falando apenas em Takeshi vs Kami. Nesse ano, toda a comunidade começou a dar mais valor a outros jogadores, como o Tinowns e o Tockers. O que você acha disso? Já deixou de ser “Kami ou Takeshi”?

Takeshi: Acho que a comunidade sempre vai lembrar de Kami vs Takeshi mesmo se ambos jogadores não estiverem na sua melhor fase, assim como paiN x Keyd ser o maior clássico do cblol e ser o jogo mais aguardado sempre. Mas voltando a falar sobre os mid laners, acho que Tockers e Tin são dois exemplos que a nova “safra” de jogadores também é muito boa e consegue bater de frente com os jogadores mais antigos, como Takeshi e Kami.

 

LOLNews: A Keyd recebeu uma reformulação na qual praticamente você era o único com muita experiência dentro do time. O esa havia atuado pouco no CBLOL, assim como o Robô. Turtle e Baiano também têm pouca experiência em grandes torneios. Como é desempenhar esse papel de líder do time? Foi um desafio?

Takeshi: Eu diria que foi o maior desafio de todos que já enfrentei sendo líder e comandando um time. Sempre joguei com jogadores com nomes de peso no cenário e foi a primeira vez que me vi ao lado de jogadores sem tanta experiência, mas de certa forma isso me deixou mais animado para mostrar que conseguia montar um time que disputaria o titulo de campeão brasileiro. Óbvio que não fiz isso sozinho e todo mundo se dedicou muito para chegar até essa final no dia 02.

 

LOLNews: Ano passado você chegou a jogar em um time com Mylon, Loop e mais dois coreanos. O time de agora aparenta estar tendo um contato muito maior com a torcida. Estamos vendo uma torcida da Keyd gigantesca e apoiando bastante o time. Qual será o motivo disso?

Takeshi: Eu já participei da CNB e sei que muito do que acontece no dia-dia do time é transmitido para sua torcida. Isso fez com que aquele antigo time tivesse muito carinho de toda comunidade. Vejo esse time parecido de certa forma com a gente se dando bem dentro e fora de jogo e as pessoas percebem e se identificam com essa nova fase da Keyd Stars. Fora, claro, todo o trabalho de marketing e social media que a Keyd fez nessa nova etapa do time em 2016.

 

LOLNews: Vocês estavam embalados na competição e tivemos a notícia bem triste sobre o Baiano. Como você e toda a equipe lidou com isso?

Takeshi: O Baiano vinha tendo problemas, mas não esperávamos em momento algum que tivesse aquela gravidade. Fomos todos pegos de surpresa. Apoiamos ao máximo ele e demos a certeza de que assim que ele tivesse condições de voltar a jogar a vaga seria dele. Não foi fácil, principalmente a primeira semana, mas isso fez com que os outros quatro jogadores que continuaram no time dessem ainda mais o sangue para melhorar e conseguir voltar a ter um nível alto de jogo.

 

LOLNews: Você sempre esteve em um time para disputar o primeiro lugar. No início desse split nem todos estavam dando essa confiança para a Keyd. Você esperava essa evolução do time? A que você atribui isso?

Takeshi: Eu entendo os torcedores da Keyd e quem acompanha o cenário competitivo não depositarem todas as fichas no time. Todos esperavam grandes nomes coreanos e fizemos apostas em jogadores brasileiros. Eu esperava sim uma melhora do time, mas acho que se não fosse o bootcamp a gente estaria em um nível muito abaixo do que estamos hoje em dia, então atribuo completamente essa evolução ao bootcamp que fizemos no final do ano passado.

 

LOLNews: Mesmo sempre disputando o topo, você já teve momentos difíceis em sua carreira. Chegou a pensar em aposentadoria?

Takeshi: Cheguei sim a pensar em aposentadoria em momentos difíceis da carreira, mas bastou ficar três dias em casa e já me bateu aquela vontade de voltar a treinar. Então, também para tranquilizar a todos que gostam de mim: independente do resultado, não haverá aposentadoria.

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Carolina

por Carolina

Publicado em 24 de março de 2016 • Editado há 9 anos

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