Neste sábado (4), a LOUD foi derrotada pela Fnatic em uma série muito disputada e ficou com o segundo lugar do VCT Lock In. Após a partida, a equipe brasileira conversou com a imprensa e falou sobre a decisão, a virada dos europeus na Icebox, o apoio da torcida brasileira, a experiência adquirida na competição e muito mais.
SENTIMENTO DE REALIZAÇÃO MESMO COM A DERROTA
Saadhak: A derrota dói, mas, quando você tem o público com tanta energia positiva e torcendo tanto, mesmo perdendo eles estão gritando e apoiando, fazendo com que tudo seja mais simples. Mesmo a gente perdendo, fizemos nosso trabalho, deixamos tudo lá dentro. Como profissionais, nos sentimos realizados.
APOIO DA TORCIDA NO IBIRAPUERA
Saadhak: Eu acho que todo mundo ganhou uma experiência muito linda, que é o fato de ter uma torcida te apoiando o tempo todo. É uma coisa que nem todas as pessoas do mundo conseguirão ter. Ter pessoas atrás de você te apoiando na profissão que você faz, com cada abate que você consegue. Vamos levar isso para a vida, uma torcida incrível, com muito amor e muito apoio.
VIRADA NA ICEBOX
Saadhak: Eu acho que demoramos um pouco para entender como eles estavam jogando. E mesmo entendendo e fazendo um anti tático e as coisas certas, quando não é para ser não é para ser. É uma bala que não entrou, uma double kill. No momento sentimos que entendemos bem o que eles queriam fazer e a leitura estava boa, só que faltaram alguns detalhes. Acontece.
LESS ASSUMIU PAPEL DE LIDERANÇA NA LOUD
Less: Para mim essa competição foi a mais difícil que eu já disputei. Além de ter ficado doente, eu também atuei como second caller do time. Então para mim foi uma experiência dupla e uma coisa muito diferente. Eu acredito que eu ter jogado bem a final foi só consequência do nosso trabalho. Eu estou muito acostumado a jogar nesses mapas, então acaba sendo um pouco de sorte também, porque todo mundo do nosso time pode se destacar muito. É muito uma questão de estar no lugar certo na hora certa. Mas a coisa mais difícil para mim foi ser o second caller, é muito diferente.
Sendo bem sincero, para mim é algo muito novo. Está sendo algo muito legal porque é o meu sonho e eu acredito que estou fazendo isso muito bem. Na minha opinião meu maior destaque nessa final foi ser o second caller do time. Estou feliz com o trabalho que eu fiz em relação a isso e creio que estou no caminho certo.
LOUD UTILIZARÁ A EXPERIÊNCIA NO LOCK IN PARA SE FORTALECER
Saadhak: Eu acho que o mais difícil quando você tem um time novo é passar por muitas experiências que podem chegar a destruir um time. E a gente está fazendo isso com maestria. Ou seja, se a gente tivesse perdido por 3 a 0 estaríamos tendo outra conversa nesse momento. Mas conseguimos uma virada impressionante, resetamos e trouxemos dois mapas para nós. O que quero dizer com isso: É um processo. O time está construindo a nossa história, estamos passando por muitas experiências que vão nos deixar mais fortes no futuro. O aprendizado é esse, escapou um mapa agora, já sabemos o que erramos e para o próximo campeonato vamos ter uma solução e uma casca para que não aconteça de novo.
CAUANZIN FALA DO PRIMEIRO TORNEIO PELA LOUD
Cauanzin: Foi incrível essa experiência, eu não imaginava que iria chegar logo na final. Essa experiência foi a melhor de todas, a gente teve uma derrota que vai criar uma casca. Eu tive uma derrota parecida, contra a ZETA. Mas essa foi diferente, foi uma final com md5. Para mim está sendo uma experiência muito incrível. O objetivo de a gente jogar esse campeonato foi cumprido. A gente está com muita experiência. Para mim está sendo algo incrível.
LOUD VOLTARÁ MAIS FORTE
Saadhak: A nossa filosofia e o que a gente vem treinando nesses meses, nós vamos manter. Agora temos um novo desafio que é morar em outro país e com outro idioma. Vamos passar por um período de adaptação e voltar com os treinos todos os dias para melhorar.
CONVERSA PÓS DERROTA
Cauanzin: Na nossa conversa pós jogo que a gente teve, eles mostraram que isso é normal e faz parte do processo. Eles disseram que vamos aprender muito com essa derrota e que vamos estudar isso para voltar mais forte.
LOUD TEVE BOM DESEMEPNEHO NO LOCK IN
Saadhak: Nós fomos mais longe do que eu achei que chegaríamos. Eu não achava que chegaríamos à final. Estar aqui jogando uma final no Brasil é muito mais do que imaginávamos. Nós fomos muito bem, nós vamos levar esta experiência para melhorar.
QUAL É A LIGA MAIS FORTE DO VALORANT?
Saadhak: Realmente senti que todas as equipes estavam num nível muito bom. Todas as três ligas serão muito competitivas. Dará para ver bom nível em qualquer partida jogada. A EMEA ganhou, então, pode estar sendo a mais forte agora.
O VCT Lock In aconteceu entre os dias 13 de fevereiro e 4 de março na cidade de São Paulo. A competição foi a maior da história do FPS da Riot Games e contou com a participação de todas as 30 equipes aprovadas no sistema de franquias – entre elas as brasileiras LOUD, MIBR e FURIA -, e mais duas organizações convidadas da China.
Confira a repercussão da final do torneio:
- Após vice da LOUD, Saadhak exalta time: “Estou orgulhoso”
- Derrota para a Fnatic foi a primeira da LOUD no Brasil
- Sacy e pANcada parabenizam LOUD pela campanha
- Final entre LOUD e Fnatic passou de 1,4 milhão de espectadores
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