Sensação indescritível é como Carlito, suporte da TSM, define o título do Wild Tour Finals. O jogador revelou que a organização que defende atualmente introduziu sua paixão nos Esports e, hoje, ganhar um título pela equipe é “a maior honra que poderia ter na minha vida”
“Representar a TSM e, no nosso primeiro split, trazer logo um título é uma sensação indescritível. Sempre falei nas redes sociais, estar na TSM é um sonho meu desde criança, desde que comecei a acompanhar os Esports, a TSM iniciou essa paixão dentro de mim. Poder estar aqui hoje, trazendo um título e indo representar a organização em um campeonato internacional é a maior honra que eu poderia ter na minha vida”, declarou Carlito.
O título da Wild Tour Finals se deu por 4-3 sobre a Só Agradece, equipe que dominou o cenário brasileiro de Wild Rift e era cotada como a favorita. Carlito comentou a sensação de derrotar a Só Agradece e como foi manter o psicológico firme para virar a série.
“Melhor sensação do mundo [derrotar a Só Agradece]. Desde que conhecemos a treinar com a nossa line, mesmo antes de ter gaming house, eles já eram tidos como um time a ser batido e nos bastidores éramos vistos como o único time que podia bater neles. Treinamos pensando só nisso, dormíamos e acordávamos pensando em como ganhar da Só Agradece. Tínhamos uma parte do nosso quadro pensando em como ganhar deles. Então, ter essa concretização agora é uma sensação de orgulho de toda equipe, da nossa staff, essa conquista é de todo mundo e ter esse resultado mostra que trabalhamos bem”.
“A gente conseguiu manter o controle principalmente porque eu estava sempre tentando animar a galera, mas já estávamos com o mental bem forte porque sabíamos que hoje seria uma série bem complicada, respeitamos os times deles, que eles também treinavam, que também estavam se esforçando. A gente já estava se preparando há um tempo, treinamos situações desconfortáveis na Gaming House para estar preparado aqui, e durante a série tínhamos ciência de que éramos um time melhor e que se mantivéssemos a calma ganharíamos a partida”, continuou Carlito.
A TSM agora disputará a Horizon Cup, primeiro torneio internacional de Wild Rift. A competição acontecerá entre os dias 13 e 21 de novembro em Singapura com 10 times participantes e premiação total de US$ 500 mil (R$ 2,7 milhões).
Petroni, que joga na Dragão Lane da TSM, vê potencial do cenário brasileiro de Wild Rift desempenhar melhor do que o de League of Legends por estar começando junto com as outras regiões.
“Acho que no LoL de PC não temos um desempenho tão bom lá fora, mas acho que no Wild Rift vai ser diferente porque a gente está basicamente começando no jogo junto com eles, treinando junto com eles, e vamos treinar com eles lá fora logo no começo do cenário, acho que isso vai nos dar uma vantagem muito grande e acho que vamos conseguir desempenhar melhor lá. Não sei falar qual vai ser a nossa dificuldade, acho que não vai ter dificuldade não, agora é relaxar a cabeça para passar o título de hoje e focar os treinos pro mundial. Talvez a nossa maior dificuldade seja treinar contra eles lá, mas isso não vai barrar a gente. Sabemos como eles jogam lá fora, assistimos todos os dias, vamos continuar trilhando nosso caminho”.
O meio Mike revela que a TSM já estava se planejando para enfrentar os times do cenário internacional.
“Conhecemos muita coisa dos times internacionais porque, aqui no Brasil, treinamos em especial contra a Só Agradece, mas sentínhamos que depois deles já tínhamos que nos preparar para a Horizon Cup. Então passávamos o tempo todo assistindo todas as ligas do mundo, então conhecemos os vícios deles e os drafts deles”, afirmou.