LoL: Ex-gerente da Riot critica e empresa por barrar o desenvolvimento do Brasil

LoL: Ex-gerente da Riot critica e empresa por barrar o desenvolvimento do Brasil

Pouco após a eliminação da LOUD no Worlds 2023, Marina, ex-gerente de operações de esports da Riot Brasil, falou sobre como a desenvolvedora “barrou” a evolução da região desde o começo e favoreceu a Europa e América do Norte.

Marina critica a Riot e cita “discriminação sistêmica”

Em uma publicação no Twitter, Marina afirmou que o Brasil começou como uma região promissora, mas sempre teve mais barreiras para evoluir, incluindo o mínimo de investimento possível por parte da Riot.

Todo Worlds eu leio esses post de br desapontado. Se pá da pra voltar um ano atrás e ir reciclando, nem precisa escrever msg nova. O Brasil começou como uma região promissora, mas por causa da discriminação sistêmica da Riot eles criaram um ambiente impossível pra região evoluir.

No início tínhamos o Wildcard international, q forçava os meninos a jogarem um camp extra e chegar no Worlds muitas vezes virados sem dormir por dias, enquanto as demais regiões faziam 2 semanas de bootcamp ou descansava.

Marina também falou da diferença de investimento no Brasil e a LCS:

Regiões como o BR subsidiava times com uma quantia míngua, enquanto LCS subsidiava times com uma quantia muitas x maior que regiões menores(chegava a milhões a mais). Os times no br tinham o suficiente apenas pra sobreviver. Na LCS Jogadores eram pagos pra participar da transmissão.

Você acha que com esse investimento, não digo o mesmo, apenas proporcional desde la no começo, o Brasil não seria uma das regiões mais fortes do mundo? O nosso erro é que somos uma região que não massageia o ego gigante dos rioters, aí o esforço era sempre pra apagar a gente.


Em resposta a um comentário, Marina revelou também que até mesmo a Coréia e China, regiões mais fortes do LoL, competitivamente falando, tiveram que lutar para terem investimentos maiores. Inclusive, ela citou que a LPL em alguns momentos teve que “envolver a Tencent” para conseguir algumas coisas. A Tencent é a empresa dona da Riot Games.

Eles (Riot) sempre fizeram de tudo pra favorecer EU e NA, a Ásia teve que lutar muito pra impor respeito. Muitas vezes a China teve que envolver o Tencent daddy e lembrar a Riot que quem manda lá é a China. Não vou falar mais não quero tomar processo

As críticas de Marina chegam logo após mais uma campanha em que o time brasileiro de LoL não consegue avançar da Fase de Entrada da competição. Após o resultado negativo, novamente a comunidade voltou a discutir qual seria a solução para a nossa melhora. Até mesmo Casimiro, um dos maiores streamers do Brasil, entrou no assunto e sugeriu algumas iniciativas.


Continue depois da publicidade

A LOUD foi eliminada do Worlds 2023 com apenas uma vitória em série (Imagem: Reprodução/Riot Games_

Marina também faz críticas ao cenário de VALORANT no Brasil

Após todas as publicações, Marina também falou sobre o que a Riot Games está fazendo com o cenário de VALORANT no Brasil.

Vou nem começar a falar o que fizeram com Valorant…nossos times sabem muito bem. Br ganhou msm com adversidades, aí foram lá e absorveram nossos times mais populares e faliram o resto…

Atualmente, o cenário brasileiro de VALORANT Tier 2 observa uma debandada dos times no VCB, a liga brasileira do jogo. Até mesmo a The Union, atual campeã da competição, informou que deixará o cenário em 2024.

Com a saída do competitivo, a organização se une a Vivo Keyd, ODDIK, LibertyTropiCaos que decidiram encerrar os investimentos no cenário de VALORANT, esta última também encerrou as atividades em outras modalidades assim como a Union.

Anteriormente, o Mais Esports entrevistou exclusivamente o Head Global de VALORANT, Leo Faria, onde o diretor afirmou que o Tier 2 tinha como objetivo desenvolver talentos.


Continue depois da publicidade

(Imagem: Divulgação/CBLOL)

Bruno Rodrigues

Bruno Rodrigues

Em um match up de Riven vs Irelia você rusha dano ou CDR?